Alimentação



10 mitos sobre alimentos



10 mitos sobre alimentos
Endocrinologista Alfredo Halpern, consultor do Bem Estar, ajudou o G1
a elaborar uma lista didática sobre a importância de alguns produtos.


Alimentos como leite, ovo e maionese já entraram na lista de itens proibidos na cesta do supermercado de muitas pessoas, apesar de serem inocentes e até benéficos se consumidos com moderação. Teste seus conhecimentos e descubra mitos e verdades sobre uma dieta saudável. As respostas abaixo foram escritas com ajuda do endocrinologista e consultor do Bem Estar Alfredo Halpern e estão disponíveis em um infográfico em duas versões: flash e jpeg.


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10 mitos sobre os alimentos (Foto: Arte / G1)

Fonte: Do G1, em São Paulo





Arte Bem Estar receitas saudáveis (Foto: Arte / G1)




Especialistas falam sobre os riscos do açúcar para obesidade e diabetes
Endocrinologista Maria Lúcia Giannella foi a convidada desta quarta (4). Consultor Alfredo Halpern também tirou dúvidas sobre a substância.


O açúcar não está presente apenas em doces, frutas e refrigerantes, mas também em alimentos salgados como pães e massas, que se transformam em glicose dentro do organismo. A diferença entre eles está na velocidade com que caem na corrente sanguínea: o doce leva poucos segundos, enquanto as moléculas dos demais podem demorar até uma hora para serem quebradas.

Em excesso, o açúcar pode provocar obesidade e diabetes tipo 2, doenças que são facilmente evitadas, com atividade física e reeducação alimentar. Para falar sobre os perigos dessa substância de alto poder calórico e sobre como prevenir a diabetes, estiveram no Bem Estar desta quarta-feira (4) os endocrinologistas Maria Lúcia Giannella e Alfredo Halpern, que também é consultor do programa. Segundo os médicos, a gordura abdominal predispõe a doenças metabólicas.

Tomar uma bola de sorvete é o mesmo que comer uma colher e meia de sopa de açúcar. Veja abaixo quanto há em outros alimentos:

Arte Bem Estar açúcar (Foto: Arte / G1)


Apesar dos riscos, o açúcar não é apenas um vilão: a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que ele responda por 10% do consumo total de calorias diárias. Em colheres de sopa, a quantidade não deve passar de quatro, o equivalente a 50 gramas.

Por dia, um indivíduo deve ingerir de 45% a 65% das calorias sob a forma de fibras e carboidratos complexos (batata, arroz, pães e massas), 10% de açúcares livres (de mesa, refrigerantes, sucos artificiais, doces e guloseimas), de 10% a 15% de proteínas (leites, derivados e carnes) e de 15% a 30% de gorduras. Produtos diet não contêm açúcar, enquanto os light apresentam quantidade reduzida de calorias e podem ser adoçados.

O Bem Estar mostrou, ainda, a incrível história da mulher que há dez anos toma 12 litros de refrigerante por dia e não é gorda, mas sofre de pressão alta (20 por 11 sem medicação e 16 por 8 com). Antigamente, a funcionária pública Vera Lúcia Fernandes, de 56 anos, bebia 16 litros. E também é fumante.

Só com o refrigerante, Vera Lúcia consome 1,2 quilo de açúcar por dia, 8,6 quilos por semana, 37 quilos por mês e 451 quilos por ano – quase meia tonelada. Além disso, a bebida apresenta uma alta concentração de sódio. Por mês, a funcionária pública gasta R$ 430 com refrigerante, e R$ 5.280 por ano. O vício, que causa abstinência, tremedeiras e já a fez procurar terapia, não atinge só ela, mas o filho e o neto de 7 anos, que começou a receber a bebida com 3 meses de vida.

Muitos não abusam do açúcar no refrigerante, mas no café. Foi o que mostrou o repórter Renato Biazzi. Sem se dar conta, as pessoas adoçam o cafezinho durante o expediente e perdem a conta. Ao longo do dia, são vários copinhos. Quem toma cinco cafés, por exemplo, chega a consumir de 10 a 12 colheres de açúcar.

O caminho do açúcar
Quando os alimentos passam pelo intestino, onde a glicose é absorvida, há um sinal para que o pâncreas produza insulina, hormônio responsável por fazer com que a glicose que chegou à corrente sanguínea entre nas células e nos músculos do corpo, que usam o açúcar como fonte de energia.

Quem ingere mais glicose que o necessário acaba armazenando a substância sob a forma de gordura. A insulina também faz com que a glicose entre nas células do tecido adiposo, por isso o excesso desse hormônio acarreta ganho de peso.

Já na falta da insulina, que ocorre em diabéticos, a glicose não consegue entrar nas células e fica na corrente sanguínea, não se transformando em energia. Isso causa a hiperglicemia, ou seja, alto índice de açúcar no sangue - que também pode estar presente na urina.

Tipos de diabetes
Na diabetes tipo 1, um processo imunológico destrói as células que fabricam insulina. Em geral, a doença se manifesta na infância ou adolescência, e o pacientes precisam tomar insulina pelo resto da vida.

O tipo 2 é o mais comum. Na maioria das vezes, está associado à obesidade ou à presença de gordura abdominal. Costuma aparecer depois dos 45 anos de idade. O tratamento é feito com remédios, exercícios físicos e dieta.

A diabetes pode ser, ainda, gestacional, que aparece apenas durante a gravidez, ou decorrente do uso de medicamentos e pancreatite crônica.

Quem é diabético deve contar todos os dias a quantidade de açúcar que consome. Também precisa controlar o açúcar contido nas frutas.

Os sinais de alerta para a doença são: ter o problema na família, excesso de peso, vida sedentária, mais de 40 anos, pressão, colesterol e triglicérides altos, usar corticoides e anticoncepcionais e, no caso das mulheres, ter tido filhos com mais de 4 quilos, abortos ou natimortos.

Entre os sintomas da diabetes tipo 2, estão infecções frequentes, alterações visuais, dificuldade de cicatrização de feridas, formigamento dos pés e furúnculos.

Açúcar refinado e adoçante
O açúcar refinado não é necessário na alimentação porque existem outras fontes mais saudáveis. O ideal é optar pelos tipos mascavo ou orgânico. Apesar disso, eles custam mais caro e adoçam menos.

Já o adoçante é uma substância doce, mas o corpo não ganha energia com esse produto químico. Alguns estudos revelam efeitos colaterais do excesso de adoçante, como retenção de líquido e obesidade.

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